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Lillehammer 2016

Torcida vibra com a primeira prova paralímpica da história dos Jogos da Fenae

Ao som das palmas e dos gritos de torcedores de todo o país, os nove campeões da vida emocionaram a galera!

Os paratletas protagonizaram, nesta quarta-feira (24), um dos momentos mais emocionantes dos Jogos da Fane 2016. Em pé, com palmas e gritos de guerra, a torcida presente na piscina do Sesi Blumenau saudou os nove nadadores que participaram da primeira prova paralímpica do maior evento esportivo entre bancários do país.

“Este é um momento especial para todos nós empregados da Caixa e para as pessoas envolvidas na organização dos jogos. Pela primeira vez em sua história, os Jogos da Fenae tem uma prova paralímpica e com certeza teremos nas próximas edições outras políticas voltadas para inclusão”, destacou o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, ao fazer a abertura da prova.

>> Acesse o Facebook da Fenae para ver a transmissão da prova.

Ele agradeceu aos paratletas e às Apcefs que aceitaram o desafio de participar desta primeira disputa e conclamou as associações a engajarem outros esportistas com deficiência, para que nos próximos jogos esse segmento tenha maior participação.

A prova paralímpica da 12a edição foi de 25 metros livre para homens e mulheres e seguiu as regras de categorização estabelecidas pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC).

Entre as mulheres apenas a representante da Apcef/BA, Carina Queiroz da Silva, participou da competição. “Fiquei muito feliz com a iniciativa da Fenae e estou honrada por participar representando os colegas paratletas”, destacou.

Ela foi a primeira paratleta a entrar na piscina e foi ovacionada pelo público que lotou a arquibancada da piscina do Sesi Blumenau. Atletas de diferentes delegações acompanharam as braçadas batendo palmas e com grito de “ Vai Carina” até concluir a prova.

O mesmo incentivo foi dado também aos oito paratletas que participaram dos 25m livre paralímpico masculino. São eles: Sigfrido Junior (Apcef/SC), Wanderley de Paulo Sobrinho (Apcef/Go), Thiago Luiz Neves Campos (Apcef/PA), Pedro Daniel Rocha dos Santos (Apcef/RS), Adeilson Costa Gois (Apcef/SE), Irapuan de Souza Coelho (Apcef/RJ), José Vieira da Cunha Filho(Apcef/AM) e Francisco Teodoro Assis Carvalho(Apcef/SP).

“A criação da prova paralímpica entre os empregados da Caixa é um grande incentivo aos colegas que têm algum tipo de deficiência. É uma forma de mostrar a todos que é possível, sim, vencer as limitações”, comenta Sigfrido Graziano Júnior, da Apcef/SC.

" A vida não para porque você tem uma deficiência", destaca o representante da Apcef/RJ, Irapuan de Souza Coelho, que perdeu a perna aos 15 anos de idade, após ser atropelado por um ônibus.  Já o paratleta da Apcef/PA, Thiago Neves, diz que a fé é seu grande motivador. Ferido durante um assalto, ele ficou sem os movimentos nas pernas, mas conseguiu voltar a andar. 

"Estar participando hoje com os meus colegas paratletas isso também é, sem ela não teria conseguido chegar até aqui", enfatiza o paratleta paraense, que virou medalhista olímpico conquistando a medalha de bronze nos Jogos Panamericanos do Canadá.

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