Filho incentiva pai na semifinal do basquete
Agência FenaeA Apcef/RS venceu a semifinal nesta quinta-feira e contou com a torcida apaixonada do filho de um dos jogadores da equipe
Na arquibancada do Sesi Blumenau, a imagem de um menino solitário, dando pulos e batendo palmas nervoso, chamava atenção de quem passava pelo local. O garoto de 13 anos era Eduardo Barbosa Cessim da Silva, que tinha uma única preocupação naquele momento: incentivar o pai, Maxsandro Cessim da Silva, e os colegas de equipe do basquetebol da Apcef/RS.
Os gaúchos disputaram a semifinal da modalidade com a equipe de Santa Catarina e levaram a melhor. Pelo placar de 48 x 42 se tornaram finalistas dos Jogos da Fenae 2016.
Cada lance do jogo era acompanhado apreensivamente por Eduardo, que ao contrário dos demais torcedores não emitia gritos. Junto à grade que separa a quadra da arquibancada, o jovem torcedor passava a mão na cabeça, apertava as mãos e dava pequenos pulos, ou sentava nervosamente em uma das cadeiras.
Eduardo conta que acompanha o pai nos Jogos da Fenae desde que era bebê. Esteve em Blumenau em 2006, quando tinha apenas três anos de idade. Perguntado se sempre fica nervoso nos jogos, ele respondeu que somente nas disputas mais importantes.
E no caso da partida desta quinta-feira, além de ser uma semifinal, o confronto era marcado pela rivalidade entre gaúchos e catarinenses. Aliviado, comemorou abraçado ao pai a vitória, mas nesta sexta-feira (26), Eduardo tem uma nova missão: torcer para o pai sagrar-se campeão.